Jequitibá-rei
Há muito tempo atrás, quando o verde imperava na faixa litorânea que se estendia do nordeste ao sul do Brasil, imensas baleias(assim chamadas as grandes árvores na época)se erguiam sob aquele solo desconhecido mas de imensas riquezas naturais.
Entre magníficas espécies arbóreas nativas, as maiores representantes que temos em nossa flora são os jequitibás.
Seu nome que provém do tupi significa "gigante da floresta", não é para menos, podem alcançar a fantástica marca dos 60 metros de altura, mais de 8 metros de circunferência de tronco e idade indefinida.
O mais velho jequitibá que se conhece, estima-se que tenha mais de 3 mil anos de idade.
Existe mais de uma espécie de jequitibá mas todas são nativas do nosso país, são elas:
Cariniana legalis (jequitibá-rosa)
Cariniana estrellensis (jequitibá-branco)
Cariniana rubra (jequitibá-vermelho)
Cariniana parvifolia (jequitibá-cravinho)
Cariniana ianeirensis (conhecidos apenas como jequitibá)
Couratari pyramidata(conhecidos apenas como jequitibá)
O meu favorito é o Jequitibá-branco Cariniana estrellensis, que tem sua distribuição do Sul da Bahia até Rio Grande do Sul, na Mata Atlântica (floresta ombrófila densa), no Acre e nas matas de galeria do Brasil Central (Goiás e Minas Gerais).
Ocorre também na Bolívia, Paraguai e Peru.
A maioria das referências que podemos pesquisar diz que sua altura pode chegar em torno de 40 metros, porém recentemente tem sido descobertos exemplares de aproximadamente 60 metros de altura.
Esses achados mostram que o jequitibá-branco pode ser a maior espécie do gênero.
Seus frutos são cápsulas em formato de caximbo, que ao secar e abrirem-se liberam as suas sementes no alto das árvores, muitos dos seus frutos tem as sementes devoradas por macacos.
Suas sementes são muito pequenas e aladas, ao despencar das imensas matrizes mesmo uma brisa suave pode carregá-las para muito longe e assim é que a espécie tem sua dispersão de sementes garantida.
Os jequitibás são belíssimas obras primas da natureza, chegar perto de um deles nos faz voltar no tempo e imaginar tudo o que já se passou por baixo da sua imensa presença.
Cultive, plante, preserve...os jequitibás já estavam aqui quando chegamos e merecem continuar existindo.
Rui Othon
gostaria muito de saber onde foi tirada a primeira foto, pois acho que conheço o local. É no vale do Ribeira?
ResponderExcluirOla Marcos
ResponderExcluirInfelizmente não sei afirmar onde foram registradas as fotos, busquei aleatoriamente no google imagens.
Laelia virens gosta de sombra clara, sol só pela manhã, tarde sem luz direta. Gosta de frio e neblina noturna,e como digo no site , é uma delícia para as cochonilihas. Plantei muitas Carinianas e Dalbergias no interior do Paraná, são árvores resistentes que crescem com muita facilidade, não serão extintas , apenas os grandes e valiosos exemplares desaparecerão, como acontece com o pinheiro-do-paraná. Abç
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